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domingo, 4 de julho de 2010

Ela e aquele amor

Eu sei. Eu sei que é ela que você ama, mas espera amanhecer para o seu pedido de desculpas ser a primeira coisa que ouvirei ao acordar. O sol bate no colar de prata que ela te deu e reflete nos meus olhos e algo pesado passa pela minha garganta e cai direto no meu ventre. E cai novamente. Cai todas as vezes que olho para o seu pescoço. A nossa aliança de compromisso, solitária na minha mão direita, corroe de ciúme da sua que divide espaço com o anel de tucum que ela ti deu, e você insiste em dizer que é amizade. Diz isso pro meu choro calado enquanto você dorme, porque ele não me escuta, quem sabe você. Ou então chora comigo, até não haver mais o que chorar,pra que, quando você tiver bebido além da conta ,não derrame novamente aquelas lágrimas infelizes, enquanto me diz o quanto me ama "TAMBÉM". E ao invés de chorar, dessa vez eu iria rir, rir da minha desgraça, enquanto te dou banho, porque você não se agüenta em pé, e depois de te por na cama. Fechar a porta e ir embora, pra nunca mais voltar.

2 comentários:

Pela Fresta disse...

Oi, Bruna! Aparecendo para agradecer o post. Adorei essa postagem. Justamente o que tenho passado no momento. Tô te seguindo tb. Parece que temos algumas coisas em comum.

Sinuca-breja-bossa disse...

Há!que bom, pelo que percebi temos mesmo...eheh...volte mais vezes!Beijos